Você já participou ativamente do Planejamento Estratégico da sua empresa ou do seu setor?
Sei que muitos responderão que “sim”.
Muitos já participaram do planejamento estratégico e portanto sabem muito bem os principais passos a seguir e o tamanho do “comprometimento” que devem ter para que tudo dê certo e para que as metas sejam superadas ou no mínimo atingidas.
Próxima pergunta:
Você já fez um planejamento estratégico da sua carreira ou da sua vida?
Com certeza o número de pessoas que responderá “sim” será bem menor.
E se eu perguntar para os que já fizeram o Planejamento Estratégico da sua carreira ou da sua vida:
Quantos trataram o assunto com o mesmo “comprometimento” dado ao planejamento da empresa?
Qual foi o índice de atendimento das metas?
Com certeza o número será muito pequeno.
Por que será que é tão difícil cumprir metas individuais?
Será que não sabemos planejar?
Ou será que a empresa é mais importante que a nossa vida ou mais importante do que a nossa família?
Não é nada disso, certamente a nossa vida e as nossas famílias são mais importantes.
A diferença é que, na empresa, existe um chefe ou um “dono” e, por pior que possam ser, eles praticam um mínimo de gestão.
Na empresa você tem que prestar contas para alguém, independentemente do cargo que você ocupe, existe uma recompensa estabelecida e clara, além de uma cobrança constante e visível. Há também alguma rotina de “check”, por menor que seja.
E no planejamento da nossa carreira ou das nossas vidas, existe uma cobrança ou rotina de “check”?
Por que não estabelecemos metas claras e desafiadoras para a nossa própria vida?
Por que não fazemos gestão do nosso planejamento?
Não é necessário tomar decisões drásticas ou precipitadas, mas sem dúvida temos que planejar melhor e fazer mais gestão.
Este tema é discutido mais profundamente no livro Gestão de Carreiras, recém-lançado pela editora Évora.